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sábado, 15 de janeiro de 2011

MITOS E VERDADES SOBRE O DÍZIMO

A incoerência na inconsistência da doutrina do dízimo ensinada atualmente em muitas igrejas constitui um atentado contra a verdade, contra o respeito e contra a honestidade. A décima parte dos salários e das rendas dos fiéis entregues sistematicamente às organizações religiosas não são dízimos, biblicamente falando.

Interessante é que Dízimo na Bíblia nunca esteve relacionado a dinheiro. Pois sempre esteve relacionado à comida, alimentos, produção agro-pecuária. (Lev 27.30 e 32). Comprovadamente, sempre houve dinheiro nos tempos bíblicos, dinheiro já existia desde os tempos de Abraão e seu uso sempre correspondeu outras finalidades, – Ex.: Algumas taxas para o Templo só eram aceitas em forma de dinheiro (Êxodo 30:14-16 e 38:24-31). O dinheiro era utilizado para comprar sepulturas (Gênesis 23:15-16). O dinheiro era usado para comprar bois para serem oferecidos em sacrifícios. (II Samuel 24:24). Era utilizado para pagar tributos vassalos. (II Reis 23:33,35). Era utilizado para comprar imóveis (Jeremias 32:9-11). Para pagar salários (II Reis 22:4-7). Para fazer câmbios (Marcos 11: 15.17). Mas NUNCA PARA DÍZIMOS.

MITO: 1. O dízimo foi ordenado por Deus no Jardim do Éden.
VERDADE: 1 Biblicamente o dízimo foi ordenado no monte Sinai. Lev 27.30-33; Num 18.21-24;

MITO: 2. O dízimo sempre foi obrigatório.
VERDADE: 2. O dízimo antes do Sinai era voluntário, encontrando-se na Bíblia apenas duas menções: Abraão deu um único dízimo, do despojo de guerra quando foi resgatar seu sobrinho Ló e Jacó fez um voto a Deus. Gênesis 14:17-20; Gênesis 28:20-22.

MITO: 3. O Dízimo do Velho Testamento pode ser hoje transformado de alimento em dinheiro.
VERDADE: 3. Não há um só verso na Bíblia informando que dízimo possa ser ouro, prata, moeda, dinheiro, etc. Dízimo sempre foi apenas alimento do campo, vegetal ou animal. (Lev 27.30 e 32) mesmo quando havia metais preciosos como moeda corrente. Abraão, no seu tempo, comprou uma sepultura para sua esposa por 400 ciclos de prata. Gen. 23:16.

MITO: 4. O dízimo foi dado por Deus aos levitas, mas hoje, os levitas são os pastores.
VERDADE: 4. O dízimo foi dado aos levitas, mas para eles fazerem todo o trabalho da tenda da congregação. Num 18.21-23. Se hoje os membros leigos fazem mais de 90% do trabalho e os pastores recebem todo o dízimo, isso não é bíblico, é humano.

MITO: 5. O dízimo é só para os pastores ("levitas" de hoje).
VERDADE: 5. O dízimo era dos levitas (Num 18.21-23), mas também para se fazer um Festival ao Senhor (Deut.14.22-27) e, a cada terceiro ano, para levitas, órfãos, viúvas e estrangeiros, os quais comiam o dízimo ajuntado dentro das suas portas (Deut 14. 28 e 29). Ora, se ofertas e dízimos eram sagrados ao Senhor e não podiam ser comidos por pessoas comuns, neste caso Deus abre uma exceção, visto que pare Ele, misericórdia é melhor que sacrifício ou formalidade. A vida dos carentes é preciosa ao Senhor.

MITO: 6.Após o sacrifício de Cristo na cruz o dízimo continua em vigor.
VERDADE: 6. Não há um só verso no NT (após a cruz) reafirmando o dízimo, mas apenas as ofertas voluntárias para sustento dos pastores, caridade aos pobres e necessitados, aos órfãos e viúvas.II Cor 9.7 e 8.3; Tiago 1.27.

MITO: 7. Os levitas agora são os pastores.
VERDADE: 7. Em Atos 4:36 e 37 UM LEVITA, JOSÉ de sobrenome Barnabé AO INVÉS DE RECEBER DÍZIMOS dos apóstolos e membros da Igreja cristã, DAVA OFERTAS. Fica evidente que com a mudança do sacerdócio, mudou a Lei (Hebreus 7:12).

MITO: 8. Dar ofertas voluntárias (mesmo abundantemente) não é o mesmo que dar o dízimo. Quem não dá o dízimo será amaldiçoado e está perdido.
VERDADE: 8. Cada um contribua segundo tiver proposto no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. II Cor 9.7. Essa era a prática da Igreja de Deus que Cristo estabeleceu, após cair em desuso o judaísmo (Gal. 1:13) e suas práticas.
"Dirigida aos crentes da Macedônia: "Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus que foi dada às igrejas da Macedônia; 2 como, em muita prova de tribulação, a abundância do seu gozo e sua profunda pobreza abundaram em riquezas da sua generosidade. 3 Porque, dou-lhes testemunho de que, SEGUNDO AS SUAS POSSES, E AINDA ACIMA DAS SUAS POSSES, DERAM VOLUNTARIAMENTE". II Cor 8.1-3.

"As Escrituras não ensinam que o dízimo é obrigatório sobre os crentes durante a dispensação do Novo Testamento. No entanto, as mesmas Escrituras decididamente ensinam que os crentes devem ser dadivadores generosos, sacrificiais, expectantes, e gozosamente animados! Será que isto descreve você? É minha sincera oração que o Espírito Santo de Deus use este escrito para desafiá-lo a repensar os seus padrões de dadivar, e para verificar se eles se alinham com a vontade de Deus, conforme expressa no Novo Testamento. Se não estiverem, vá ao Senhor em oração e peça-lhe o poder e a graça para lhe obedecer plenamente em todas as coisas" (Brian Anderson).

Paulo Augusto da Costa Pinto

Um comentário:

  1. O Novo Testamento nunca estipula um certo valor percentual como um padrão obrigatório e exigido para nossas contribuições. Ao contrário, as Escrituras declaram: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria." (2Cor 9:7). O dízimo do Velho Testamento foi exigência legal. Os judeus estavam sob obrigação de dá-lo. O ensino do Novo Testamento sobre o contribuir focaliza o seu caráter voluntário "Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente." (2Co 8:3). Esta contribuição voluntária é exatamente o que Abraão e Jacó estavam praticando antes da instituição da Lei, e é o que todos os cristãos devem estar praticando hoje. Os crentes de hoje têm a liberdade de dadivar tanto quanto decidam. Se quiserem dar dez por cento como Abraão e Jacó o fizeram [já vimos a ocasião e através de quem o fizeram], eles estão perfeitamente livres para tal. No entanto, se decidirem dar 9 por cento ou 11 por cento ou 20 por cento ou 50 por cento, então podem muito bem fazê-lo. O padrão de suas contribuições não é uma percentagem fixa, mas o exemplo de um maravilhoso Salvador -- "Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis." (2Co 8:9). Nosso [exemplo-] padrão de contribuir é o próprio Cristo, o qual não deu 10 por cento nem 20 por cento nem mesmo 50 por cento, mas 100 por cento! Ele deu tudo que tinha, inclusive sua própria vida, para redimir homens e mulheres pecadores como eu e como você!

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